♥ “Uma chinesa velha tinha dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Todos os dias ela ia ao rio buscar água, e ao fim da longa caminhada do rio até casa o vaso perfeito chegava sempre cheio de água, enquanto o rachado chegava meio vazio.
Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito tinha muito orgulho do seu próprio resultado - e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Ao fim de dois anos, reflectindo sobre a sua própria amarga derrota de ser ‘rachado’, durante o caminho para o rio o vaso rachado disse à velha:
‘Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até à sua casa...’
A velhinha sorriu:
‘Reparaste que lindas flores há no teu lado do caminho, somente no teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dias, enquanto voltávamos do rio, tu regava-las.
Foi assim que durante dois anos pude apanhar belas flores para enfeitar a mesa e alegrar o meu jantar. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa!’”
Moral da história:
Todos nós temos os nossos próprios defeitos, e são esses que fazem de nós seres diferentes e únicos no mundo, e nos torna especiais aos olhos de todos aqueles que connosco convivem, de modo a que os nossos relacionamentos interpessoais sejam mais ricos e gratificantes.
É por isso, que devemos aceitar as pessoas tal como elas são, e tentarmos descobrir a forma mais pura da sua essência.
Assim, a todos os ‘defeituosos do meu reino’, só me resta desejar que nunca se esqueçam de regar as flores que por qualquer motivo floresçam do vosso lado do caminho…
Sejam Felizes!
Nota: Enviado por Telma P. (Obrigada ela partilha)